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DAEMONIUM I

Curso de Filosofia Oculta

O primeiro volume do Daemonium é uma coleção de estudos do extinto Curso de Filosofia Oculta, um seminário on-line cujo objetivo era abordar a magia na Antiguidade, Medievo e Modernidade. Em detrimento de minhas funções sacerdotais como Chefe de Quimbanda, optei por encerrar o projeto do CFO.

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Quando a ideia do livro me surgiu, procurei selecionar papeis que pudessem dar uma introdução geral a arte da magia para àqueles com pouco conhecimento, demonstrando que o segredo do magia residia i. na reorientação da cosmovisão, adotando uma visão daemônica do Cosmos, i.e. animista; ii. e na fórmula mágica do espírito tutelar.

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O foco deste primeiro volume é a fórmula mágica do espírito tutelar como centro da carreira mágica do operador, seja ele mago, teurgo ou goetes. Trata-se, portanto, de uma fórmula mágica universal, importante na feitiçaria, no xamanismo, na magia cerimonial, na teurgia e nos cultos ancestrais derivados da cabalá crioula, como a Quimbanda, o Vodu, o Palo, o Candomblé etc.

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O espírito tutelar, como demonstro neste volume, é a fonte  mágica dos poderes que o operador da magia adquire. Mitos como de Salomão, Simão o Mago, São Cipriano e Fausto demonstram o espírito tutelar como orientador, protetor, fonte de poderes taumatúrgicos, de profecias e previsões, de mancia (divinação) etc. de todos esses personagens.

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Demonstro também que o Sagrado Anjo guardião trata-se de uma recessão moderna da formula mágica do espírito tutelar, e que vela o verdadeiro segredo da magia.

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DAEMONIUM: CURSO DE FILOSOFIA OCULTA

GOÄ’TEIA

A palavra goÄ“teia pode ser rastreada desde os escritos de Platão e descreve os feitos e maravilhamentos de Empédocles. Ela se refere à ciência e arte executadas por um feiticeiro (goÄ“s). Tecnicamente, o termo goÄ“s refere-se exclusivamente a um tipo de feiticeiro, dito ser especialista no contato com os mortos, naquela época uma arte conhecida como goös. Um goÄ“s, portanto, é um perito na arte de invocar os mortos, tratar com eles e conseguir, através de suas palavras, fazer com que eles sejam impelidos a agir em benefício de quem os invoca.

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O Goētes

Do Séc. III ao Séc. V d.C., a região do Mediterrâneo foi o centro de uma turbulenta discussão a partir do qual inúmeras taxonomias foram criadas para definir as práticas mágicas e seus autores. Já no fim do Séc. V as palavras mageia e goÄ“teia eram utilizadas intercambialmente e tinham a conotação pejorativa de trapaceiro. Esse tipo de discriminação e marginalização sobrevive até hoje.

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