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REVISTA NGANGA

A Revista da Feitiçaria Brasileira

Revista Nganga nasce para expor ao público leigo e especializado a feitiçaria tradicional brasileira. Assim, é com muito prazer que apresentamos aos kimbandas brasileiros e ocultistas interessados nos assuntos que envolvem a  Quimbanda como goécia brasileira e estilo de vida daemônico, i.e. uma vida de goécia, e tudo que envolve a cabalá crioula ou makumba a Revista Nganga.

 

O termo nganga é um vocábulo congo que designa uma antiga posição sacerdotal nos cultos bantos; trata-se de um médico ritual e manipulador de forças vitais, um xamã ou pajé curandeiro africano equivalente ao vocábulo kimbundo kimbanda. No quicongo o nganga é um sábio, um mestre, um sacerdote que se comunica com os ancestrais divinizados, intermediários entre ele (o indivíduo) e as forças divinas. Na África banto de modo geral o nganga é um médico ritual, curador e livrador de mazelas da alma, um sábio detentor de conhecimento de mistérios ocultos, magia e comunicação com os mortos, porque o vocábulo é associado também à ideia de poder mágico. Como vimos no texto Uma Vida de Goécia, muito embora a Quimbanda derive seu nome deste indivíduo, o kimbanda africano, no Brasil ela se tornou um sistema de magia demonológico, nigromântico.

Mas é para homenagear este feiticeiro curador ancestral que demos a revista o nome de nganga, porque é este indivíduo, seu papel de agente social, que inspira o sacerdócio de nossa família de Quimbanda Nàgô como a imagem de um goêtes tradicional. A revista conta com ensaios dos ngangas de nossa família. Basta clicar no botão abaixo para fazer o download de todos os números disponíveis.

Táta NgangaKamuxinzela
Cova de Cipriano Feiticeiro

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REVISTA NGANGA: A REVISTA DA
FEITIÇARIA TRADICIONAL BRASILEIRA

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SÃO CIPRIANO

O mito de São Cipriano é a parabola que representa a conexão que todo magista se esforça em estabelecer com um espírito tutelar e, a partir disso, operar os milagres da magia e coroar sua carreira mágica com a deificação de sua alma. Em A Magia Sagrada de Abramelin, o Mago, este espírito tutelar é o Sagrado Anjo Guardião; nos Papiros Mágicos Gregos é o paredros; na tradição fáustico-cipriânica é o Diabo; na Quimbanda é o Exu. São Cipriano é o Herói par excellance da tradição da goécia como cultura ctônica viva da magia no Ocidente. Ele representa, no contexto da goécia como tradição viva, a interface necromântica com o mundo dos espíritos e a própria realização da carreira magística: a apoteóse da alma.

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O Livro de São Cipriano

Deve ser entendido que O Livro de São Cipriano, diferente de outros grimórios, não é uma relíquia de um distante passado mágico, ele não é um livro antigo e morto que espera para ver a luz novamente através de um devotado magista. O Livro de São Cipriano não se trata de um livro; ele não está localizado no tempo ou no espaço. Como qualquer culto, ordem ou religião viva e ativa, trata-se de um contínuo, uma corrente. Ele muda seu conteúdo porque está vivo, porque é praticado e vivido em vários contextos culturais, sociais e geográ-ficos diferentes, e ele constantemente responde as necessidades de seus leitores.

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