Dando continuidade aos estudos do primeiro volume do Daemonium, neste tomo o tema do espírito assistente está presente como o pano de fundo do assunto central: como a Quimbanda pode contribuir para o atual renascer da magia dos grimórios?

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O foco de pesquisa dos volumes Daemonium é o conhecimento & conversação com o espírito assistente, o que necessita de uma visão daimônica e um estilo de vida correspondente, àquele do contato nu e cru com os espíritos, i.e. uma vida de goécia. Trata-se de um estilo de vida goético de comunicação e zeladoria com os espíritos. Esse é o estilo de vida de um kimbanda brasileiro.

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Para todos àqueles que se interessam em resgatar e reviver a magia da Antiguidade ou do Medievo, a Quimbanda é uma ferramenta mágica poderosa para restaurar as técnicas e práticas mágicas desgraçadamente perdidas na magia moderna, completamente essenciais e necessárias para o exercício e a compreensão da magia e cosmovisão apresentadas nos grimórios medievais, cujo foco do presente volume centra-se no que se conveniou chamar de magia demoníaca, o conhecimento e conversação com espíritos malignos, os demônios.

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É essa classe de espíritos infernais que fizeram uma profunda incursão na Quimbanda, transformando-a em uma tradição brasileira de feitiçaria diabólica. Tudo na Quimbanda é diabólico e demoníaco. Por volta de 1950 uma ponte foi estabelecida entre os Exus da Quimbanda e os demônios de do Grimorium Verum, que se popularizou por amenizar a comunicação com os espíritos infernais através da restauração de antigas práticas de feitiçaria, como pactos, sacrifícios e oferendas, técnicas desenvolvidas e refinadas pela Quimbanda para comunicação com os espíritos.