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SÃO CIPRIANO

O TESOURO DO FEITICEIRO

O Livro de São Cipriano: o Tesouro do Feiticeiro, é o primeiro volume de uma série de grimórios fáustico-cipriânicos alinhados a cultura e cosmovisão da Quimbanda, publicados pela família Cova de Cipriano Feiticeiro exclusivamente para seus adeptos iniciados. A primeira versão brasileira de O Livro de São Cipriano alinhada a cultura da Macumba foi a edição de N.A. Molina, Antigo Livro de São Cipriano: o Gigante e Verdadeiro Capa de Aço, de 1992, que trazia no frontispício o Brasão Imperial de Maioral.

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A versão de Molina é profundamente inspirada nas edições brasileiras de O Livro de São Cipriano do início do Séc. XX, trazendo um rico compêndium de feitiços demonológicos com Lúcifer, Beelzebuth, Ashtarot, Asmodeus, Barrabás, Ferrabrás etc. ao lado dos Exus e Pombagiras mais conhecidos entre as décadas de 1950 e 1990, ao estilo fáustico-cipriânico clássico que vemos no Grimorium Verum, incluindo um pacto com Lúcifer, sob a releitura magística da cultura da Macumba. Neste volume daremos continuidade a esta tradição.

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No Daemonium: a Quimbanda & a Nova Síntese da Magia, pela primeira vez na cultura da Quimbanda uma descrição dos Exus sincretizados com os espíritosa do Grimorium Verum na síntese de Aluízio Fontenelle (1913-1952), foi oferecida aos leitores, demonstrando a profunda similaridade de atuação que existe entre os Exus e o espíritos ctônicos do Grimorium Verum. Nesta edição seguiremos este mesmo caminho.

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O sub-título deste volume, o tesouro do feiticeiro, deriva da tradição de O Livro de São Cipriano ser notoriamente reconhecido por seu conteúdo voltado para práticas de feitiçaria, invocações de espíritos, revelações de mistérios arcanos, e um dos aspectos mais intrigantes do livro é sua relação com a descoberta de tesouros ocultos, tema recorrente em várias versões da obra, especialmente nas edições ibéricas e brasileiras.​

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​Segundo as lendas, São Cipriano, antes de sua conversão ao cristianismo, era um mago poderoso que dominava as artes ocultas, os segredos da alquimia e da geolocalização de riquezas enterradas. Acredita-se que ele teria registrado em seu livro fórmulas e rituais para localizar tesouros escondidos por meio da invocação e divinação com espíritos ctonianos diversos, como demônios e almas penadas. A crença popular sustenta que São Cipriano, com seu conhecimento, poderia não apenas revelar onde estão os tesouros, mas também fornecer os métodos para desenterrá-los de maneira segura, sem sofrer maldições ou represálias mágicas, porque desenterrar tesouros ocultados magicamente com a proteção de espíritos pode levar a efeitos colaterais – pericoreses astrais – gravíssimos. Muitas lendas associadas a tesouros escondidos relatam a presença de maldições que recaem sobre aqueles que tentam descobrir riquezas sem o devido preparo magístico. O Livro de São Cipriano oferece orações de proteção e rituais de purificação para garantir que o operador não seja prejudicado.

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O LIVRO DE SÃO CIPRIANO: O TESOURO DO FEITICEIRO

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TRADIÇÃO CIPRIÂNICA

A tradição cipriânica da magia é um sistema esotérico de feitiçaria e teurgia que remonta à figura lendária de São Cipriano de Antióquia, um mago convertido ao cristianismo. Essa tradição se caracteriza pela fusão entre elementos do cristianismo popular, práticas mágicas medievais e influências da magia cerimonial, abrangendo desde encantamentos e pactos até o uso de grimórios como O Livro de São Cipriano. Os praticantes dessa vertente buscam proteção espiritual, poder sobre espíritos e soluções para problemas materiais por meio de rezas, invocações e pactos com forças ocultas.

A tradição cipriâsnica impactou diretamente o sistema de feitiçaria das Macumbas no fim do Séc. XIX e início do Séc. XX, deixando sua marca indelével no legado representado pela Quimbanda como continuadora das Macumbas no Brasil.

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São Cipriano e Dr. Fausto

A tradição cipriânica e a tradição fáustica compartilham uma relação profunda, pois ambas emergem da interseção entre o cristianismo e as práticas ocultas, explorando o tema do pacto com forças espirituais em busca de conhecimento e poder. Tanto Cipriano quanto Fausto são figuras emblemáticas que representam o arquétipo do mago que, diante do desejo de domínio sobre as forças ocultas, se envolve em acordos com entidades sobrenaturais, sejam elas divinas ou demoníacas.

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